Escócia

Dias 3 e 4 eu fui para Edimburgo – Escócia. Viajei com a Soo. Fui muito legal. A cidade é pequena, mas muito charmosa. A arquitetura é fantástica e vontade de tirar fotos de todos os detalhes.

Em apenas dois dias não é possível conhecer um país, seus costumes e aprender muito sobre a cultura. Este tipo de viagem é muito cansativa, no entanto, se o objetivo é apenas conhecer os pontos turísticos vale a pena. Muitas vezes se fechar os olhos é capaz de imaginar-se na Idade Média.

O “Edinburg Castel” é lindo. De praticamente todos os pontos da cidade é possível vê-lo, pois fica numa montanha. Por sinal, a cidade inteira é feita de altos e baixos. Eu e a Sôo ficamos bem cansadas de subir e descer ladeiras, mas a vista compensa. Fiquei encantada com os guardas do Castelo. São simplesmente lindos! Todos com 2m de altura, loiros, olhos azuis e que pernas!! Acho que eles têm um metro e meio só de pernas. Rsrrsrsrs Dá para ter uma noção do comprimento das pernas na foto em que estou no meio de dois.

A Escócia é conhecida pelo wisky, pela gaita de foli e pelos homens de saia. Você não vê a cada esquina homens vestindo a tradicional roupa. Quando você vai a uma loja, logo descobre o motivo! É absurdamente caro, mas de acordo com os locais, todos têm em casa um traje. Existem muitos artistas de rua vestidos a caráter e tocando a flauta de foli.

Pelas ruas da Capital escocesa, encontrei a brasileira que está no livro dos recordes pela quantidade de pircing que tem pelo corpo. Não tem nem um espaço para que se diga aqui cabe mais um adorno. Ela está completamente coberta de metais pendurados na sua pele morena. De acordo com ela, são mais de 5 mil, deve ser verdade para estar no Gness Book. Eu não entendo como alguém pode ver beleza naquilo. Ela está deformada de propósito. Ela fez aquilo com ela. Muito bem-humorada, ela vive de esmolas.
Feliz, ela ostentava com orgulho a foto do jornal do dia que trazia ela na capa. Não podia deixar de tirar uma foto com ela para registrar isto. Deixei as minhas moedas em troca. A Soo olhava com pavor para a mulher e manteve uma “certa distância” durante doto tempo. Gostaria te ter feito mais perguntas para ela, mas minha companheira de viagem teria um colapso se não saíssemos rápido de perto da podre mulher.

A Soo foi uma boa companheira de viagem. O bom é que falei o tempo todo em inglês. Acho que por mais legal que as pessoas sejam, ou por mais amigas, no fim da viagem ninguém tem mais paciência com nada. Por exemplo, eu ainda tinha pique para tirar mais fotos, ela já não agüentava mais e só queria ir para o Aeroporto pegar o vôo de volta para Dublin.